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Partindo da noção de “archival impulse” de Hal Foster (2004) e da de “pós-memória” de Marianne Hirsch (1997), passando pelo “mal d’archive” de Jacques Derrida (1995) e por Austerlitz (2001) de W. G. Sebald, reflecte-se sobre a ideia de arquivo e pós-memória na arte e literatura contemporâneas através da análise de uma imagem da série Terezín (2010), do fotógrafo português Daniel Blaufuks.
Biografia:
Ana Pires Quintais é mestre em Psicologia e doutoranda em Linguagens e Heterodoxias pela Faculdade de Letras e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Actualmente encontra-se a escrever a sua dissertação de doutoramento na qual explora as relações entre literatura, imagem e pós-memória na obra artística de Daniel Blaufuks.
Últimas publicações:
(no prelo). “Tracing an Absent Memory: Jonathan Safran Foer’s Everything Is Illuminated and Susan Silas’s Helmbrechts Walk 1998-2003″. In Discourses That Matter. Cambridge Publishing Scholars.
(2013). “Postmemory and Art in the Urban Space”. In Nancy Duxbury (Org.) Rethinking Urban Inclusion. Spaces, Mobilizations, Interventions. Cescontexto – Debates, no. 2. Coimbra: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, pp. 505-511.